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Diesel verde é a solução para reduzir emissões, dizem transportadores

Nem caminhões elétricos, nem a gás. Para muitos transportadores, a solução para reduzir as emissões de veículos pesados é o diesel verde. A conclusão é de uma pesquisa da Sociedade dos Engenheiros da Mobilidade e SAE Brasil. O estudo teve a participação da consultoria KPMG e da AutoData. Segundo o levantamento, 49% dos entrevistados consideram o diesel verde viável. Conforme a SAE, centenas de frotistas participaram. Bem como embarcadores e motoristas autônomos. Além disso, envolveu todas as regiões do País. O diesel verde é similar ao comum. Porém, recebe matérias-primas renováveis, com óleos e gorduras. Seja como for, ele não zera as emissões. Porém, reduz bastante a quantidade de poluentes lançados na atmosfera. Além disso, veículos de qualquer ano podem usar. Pesquisas de campo Em entrevista ao Estradão, o gerente-administrativo da TKE Logística, Franco Gonçalves, é a favor do produto. A empresa catarinense foca o transporte de carga lotação. Ela atua nas regiões Sul e Sudeste. Segundo Gonçalvez, esse diesel pode se comparado com o etanol utilizado nos automóveis. ?Sem contar que não precisa trocar os caminhões com motores antigos. Mesmo daqui a dez anos, nem todos vão poder ter caminhões elétricos e a gás na frota?, diz. Segundo ele, a TKE fez estudos sobre combustíveis alternativos. E o diesel verde é o mais acessível. Conforme o executivo, ele também tem impacto rápido no meio ambiente. Além disso, a infraestrutura de abastecimento está pronta. Presidente da Anacirema, Alberto Panzan também aponta o diesel verde como alternativa renovável. De acordo com ele, é uma excelente opção. Conforme o empresário, entre as várias vantagens está a menor necessidade de manutenção do motor. Boa relação com o diesel fóssil Gerente-executiva ambiental da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Erica Marcos diz que o diesel verde tem vários benefícios. Segundo ela, o produto é melhor que o convencional. ?Um não compromete o outro. Além disso, seu uso não danifica os motores." Porém, ela lembra que é preciso validar a aplicação. Seja como for, a especialista confirma que não é preciso fazer mudanças no veículo. "Outra vantagem é que o combustível pode ser distribuído por meio dos dutos já existentes. Assim, não é preciso mais investimentos na rede?, diz.

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PEC da Transição permite gasto extra de R$ 200 bilhões em 2023

Entregue pelo vicepresidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) ao Congresso, o texto preliminar da PEC da Transição prevê a retirada por tempo indeterminado do Auxílio Brasil do teto de gastos e abre a possibilidade de que o governo ultrapasse em cerca de R$ 200 bilhões o limite previsto para as despesas em 2023. O documento menciona ainda a possibilidade de ampliação de dispêndios quando houver receitas extras. Embora o texto não especifique o valor, o custo do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família, está estimado em R$ 175 bilhões, o que contempla o valor do benefício em R$ 600 e R$ 150 adicionais por criança até seis anos nas famílias. Os economistas André Lara Resende, Guilherme Mello, Nelson Barbosa e Pérsio Arida, integrantes da equipe de transição, ficaram fora das discussões da PEC. eldquo;A questão da ancoragem fiscal vai ser debatida com mais calma. Não será neste momentoerdquo;, Geraldo Alckmin (PSB), vice eleito Texto preliminar da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição apresentado ontem ao Congresso prevê a retirada do Auxílio Brasil do teto de gastos por tempo indeterminado e permite que o governo gaste em 2023 cerca de R$ 200 bilhões acima do limite previsto para as despesas. O documento, apresentado pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), também cria a possibilidade de ampliar despesas quando houver receitas extras. Embora o texto não detalhe o valor, o custo do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família em 2023, está avaliado em R$ 175 bilhões endash; o que contempla o valor do benefício em R$ 600 e os R$ 150 adicionais por criança de até seis anos, promessa feita pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a campanha. Durante o dia, antes da apresentação da PEC, o mercado se mostrou apreensivo. O dólar subiu 1,55% endash; foi a R$ 5,3817 endash; e a Bolsa fechou em queda de 2,58%. Se aprovada, a proposta abrirá no Orçamento de 2023 um espaço de R$ 105 bilhões, que é o valor previsto para o programa social do ano que vem. Esses recursos seriam realocados para outras áreas, como a recomposição da verba do Farmácia Popular, o aumento real (acima da inflação) do salário mínimo e a ampliação de investimentos públicos. O texto prevê ainda a possibilidade de ampliar as despesas com investimentos públicos quando houver receitas extraordinárias endash; ou seja, quando o governo arrecadar mais do que o previsto endash;, como royalties de petróleo, por exemplo. A proposta permitiria um gasto extra de R$ 22 bilhões, segundo o relator-geral do Orçamento, Marcelo Castro (MDB-PI). O texto autoriza que as universidades usem receitas próprias como convênios e doações de forma livre, sem a amarra do teto que limita as despesas do governo à variação da inflação. elsquo;MINUTAersquo;. Castro, que recebeu o documento, afirmou que o texto levado ao Senado não é a PEC propriamente dita, mas uma eldquo;minutaerdquo; que será, agora, debatida e formulada pelo Congresso. eldquo;A equipe de transição nos trouxe sugestões. Essa PEC será feita pelo Senadoerdquo;, disse Castro. A expectativa é de que até segunda-feira sejam colhidas ao menos as 27 assinaturas obrigatórias de senadores para que o texto possa ser enviado à Comissão de Constituição e Justiça do Senado e, uma vez aprovado, vá para o plenário da Casa. eldquo;Queremos aprovar antes de findar o mês de novembroerdquo;, disse. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou que a proposta eldquo;vai ser construída a várias mãoserdquo;. eldquo;Cada um sai daqui com um dever de casa. Isso é uma construção políticaerdquo;, disse Alcolumbre. Já Alckmin disse que eldquo;a recepção foi muito boaerdquo; e que o clima é favorável à aprovação do texto até a data limite de 17 de dezembro. ebull; Escolhidos para trabalhar no grupo de economia na transição, André Lara Resende, Guilherme Mello, Nelson Barbosa e Pérsio Arida ficaram de fora das negociações da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição apresentada ontem, ao Congresso, pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin. Eles foram eldquo;aconselhadoserdquo; a ficar de fora da discussão. Essa sinalização ficou clara quando Guilherme Mello chegou ontem cedo ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do gabinete de transição em Brasília, e disse que a eldquo;PEC era com o Senadoerdquo;. O senador eleito Wellington Dias (PT-PI), destacado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para cuidar da articulação política da PEC, admitiu que os economistas estão apartados das conversas sobre o assunto, mas minimizou a ausência deles. eldquo;A missão do grupo de trabalho da economia é mais abrangenteerdquo;, disse ele, ao Estadão. Uma reunião de forma virtual do grupo estava marcada para ontem, antes da entrega da PEC ao Congresso, mas não ocorreu. Os quatro não têm dado entrevistas sobre o assunto nem participado das reuniões para debater o texto. A reportagem apurou que as questões apontadas por eles sobre a PEC não serão absorvidas. A ausência da participação dos economistas na discussão da PEC segue incomodando os investidores, contribuindo para a piora de preços de ativos no mercado. Quando o quarteto foi anunciado, a expectativa era de que participasse das negociações. Daí, a frustração de agora. REGRA FISCAL. Também não foi bem recebida a fala de Alckmin de que a eldquo;ancoragem fiscalerdquo; será debatida mais à frente endash; ou seja, a definição de uma nova regra fiscal vai ficar para 2023. Ele acrescentou que o novo governo vai trabalhar pela responsabilidade fiscal, mas os agentes econômicos querem ver os planos da equipe de Lula para garantir a sustentabilidade da dívida no médio e longo prazo. eldquo;É muito impressionante que a opinião da área econômica seja irrelevante para discutir um volume de gastos que pode representar 83% da economia da reforma da Previdência com um gasto de R$ 175 bilhões (por ano)erdquo;, criticou o ex-secretário do Tesouro Jeferson Bittencourt, economista da gestora ASA Investments, antes de conhecer os detalhes da PEC. Ele lembra que a reforma previdenciária pretendia economizar entre R$ 800 bilhões e R$ 850 bilhões em dez anos. Pelos seus cálculos, sem que haja um aumento considerável da carga tributária e adotando um cenário relativamente otimista, a dívida bruta ao fim do mandato de Lula estaria em cerca de 89% do PIB, ante estimativa de terminar em 75% neste ano. eldquo;É incrível que, mesmo com vários especialistas alertando o novo governo para não cometer o erro do Reino Unido, essa transição está parecida em vários aspectos. A última é essa ausência do quarteto de economistas na discussão da PECerdquo;, avaliou o economista-chefe da Blueline, Fábio Akira. eldquo;Tirar os técnicos da discussão foi malvisto no Reino Unido e está pegando muito mal no Brasilerdquo;, disse. ebull;

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Pix se consolida no segundo ano de existência e atinge R$ 1 trilhão de transações mensais

A recorrência de frases como "Aceita Pix?" ou "Manda um Pix" no cotidiano mostra a popularidade da ferramenta entre a população e a consolidação no mercado mesmo num curto prazo. A nova modalidade de transferência de dinheiro completa 2 anos de existência nesta quarta-feira. Alguns números do Banco Central do Brasil (BC) apontam para a mesma direção. Em setembro, 2 meses antes de completar o segundo ano de existência, o Pix chegou a uma marca histórica: R$ 1 trilhão transacionado em apenas um mês. O número de pessoas cadastradas no Pix chegou a 127,8 milhões em outubro e o de empresas, a 10,5 milhões no mesmo mês. Edlayne Burr, diretora executiva e líder de Estratégia para Pagamentos da Accenture na América Latina, ressalta que esse segundo ano foi realmente de consolidação e de grande engajamento por parte dos usuários. Ela ressalta ainda que o Brasil é o país com maior número de transações em tempo real. emdash; Entendemos que o Pix está cumprindo o seu objetivo inicial, ao se estabilizar como um meio de pagamento veloz, disponível, seguro, e de baixo custo. O Brasil se tornou referência em pagamentos instantâneos, obtendo forte adoção entre a população, em comparação com outros países emdash; afirmou. Pelo lado dos bancos e fintechs que precisaram se adaptar aos pagamentos instantâneos, Marcelo Martins, CEO da fintech Iniciador e diretor executivo da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), pontua que no primeiro ano do Pix, o mercado ainda tinha muitas dúvidas sobre as regras e como precificar o Pix. Já no segundo, os fluxos e funcionalidades ficaram mais claras. emdash; Outro ponto é que no primeiro ano não era todo mundo que tinha Pix, a consolidação acontece porque hoje em dia quem não tem Pix não está no mercado. Todo mundo oferece Pix de alguma forma emdash; disse. Novidades do Pix no ano 2 O segundo ano do Pix também ficou marcado pelas novas ramificações da ferramenta. No início de 2022, as primeiras padarias, lojas e farmácias passaram a oferecer o Pix Saque e Pix Troco, modalidade gestada pelo Banco Central (BC) para facilitar o saque de dinheiro em espécie. O volume de transações ainda é considerado incipiente, mas vem aumentando nos últimos meses. Em outubro deste ano, R$ 53 milhões foram sacados, o dobro dos R$ 26 milhões de maio. Guilherme Mercês, diretor de economia e inovação da CNC, avalia que o Pix foi um meio de acelerar a bancarização do varejo. Além das grandes redes que vêm apostando na oferta de serviços como cartão de crédito e crediário, os pequenos também vão passar por esse processo nos próximos anos com o Pix Saque e Pix Troco. emdash; Houve uma primeira fase de bancarização do varejo que veio através das grandes redes varejistas, com cartão de crédito próprio, carnês, cashback de forma geral. Agora tem que ter uma segunda fase, que é a bancarização dos pequenos e médios negócios que estão nas ruas emdash; disse. Esse ano também marcou o encontro entre o Open Finance e o Pix, dois dos principais projetos de inovação liderados pelo Banco Central. A criação da figura do iniciador de pagamentos visa facilitar o pagamento de produtos, principalmente em lojas virtuais, diminuindo as etapas até a conclusão do processo. O Mercado Pago é uma das empresas que já oferece o serviço de iniciador de pagamentos. Segundo Felipe Soria, Head de Inovação e Pagamentos, a adoção está avançando aos poucos e tem tudo para melhorar a experiência de compra online pelo Pix, evitando a necessidade de copiar e colar um código ou do QR Code. emdash; Hoje em vez do banco transferir o dinheiro da sua conta para o Mercado Pago, você faz isso a partir da conta do Mercado Pago: inicia a transação ali, autoriza no outro banco e traz para cá emdash; disse. Segurança Logo no início do segundo ano do Pix, o BC estabeleceu mudanças para fortalecer a segurança do sistema em meio a reclamações de golpes e fraudes realizadas pelo Pix. Entre as novidades, o Mecanismo Especial de Devolução facilita o retorno de valores movimentados em caso de fraude ou falha operacional. Outro ponto foi a permissão para que as instituições financeiras bloqueassem recursos por 72 horas em casos suspeitos. Leandro Vilain, diretor executivo de Inovação, Produtos e Serviços Bancários da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), ressalta que o Pix acabou virando uma marca registrada para transferências entre pessoas e que é seguro. Na avaliação dele, as medidas do Banco Central foram positivas, mas pontuou que os golpes se baseiam muito em engenharia social e as pessoas precisam ficar atentas também para reforçar a segurança. emdash; Está no papel do setor criar mecanismos que combatam esse tipo de fraude. É importante lembrar que o Pix é um produto regulado pelo Banco Central e a gente tá em constante contato de uma forma muito colaborativa ao propor medidas adicionais que possam ajudar a reduzir esses golpes e fraudes emdash; apontou. Aprimoramentos O entendimento padrão do mercado e do Banco Central é de que o desenvolvimento do Pix ainda está no início e muitas novidades vão aparecer nos próximos anos. Além de aprimoramentos nas funções que já existem, o próprio BC prevê novas funcionalidades, como o Pix Parcelado e o Pix Internacional. No caso do Pix Parcelado ou Pix Garantido, a ideia é permitir o pagamento pela ferramenta mesmo sem saldo na conta, uma forma de pagar no crédito. Atualmente, alguns bancos já oferecem soluções parecidas, mas utilizando o crédito de empréstimo pessoal, cheque especial ou cartão de crédito. O Pix Internacional é outra novidade prometida mas complexidade da criação do sistema, que pode depender ainda de acordos de entendimento, colocam a implementação como um objetivo um pouco mais distante no futuro. A ideia é permitir o pagamento instantâneo em viagens para outros países, assim como facilitar pagamentos no comércio internacional. Bruna Cataldo, head de pesquisa do Instituto Propague, destaca o Pix Internacional como uma solução importante para um problema enfrentado há algum tempo por quem precisa fazer esse tipo de transação emdash; Considerando que pagamentos internacionais são, hoje, uma grande dor do mercado global por serem difíceis, ineficientes e caros, conseguir expandir o Pix para uma lógica transfronteiriça colocaria o Brasil em uma posição de destaque para além dos benefícios diretos ao consumidor emdash; aponta.

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Líder do PL na Alerj organiza movimento para barrar a derrubada da redução de ICMS de combustíveis

O líder do PL na Assembleia Legislativa do Rio, Doutor Serginho, está convocando a sua bancada e aliados para começar uma obstrução, já na sessão desta quarta-feira (16), para evitar a votação de um projeto de decreto legislativo que pretende sustar a redução do ICMS sobre a gasolina no estado, editada pelo governador Cláudio Castro (PL) em julho deste ano. A votação do projeto, de autoria do presidente da casa, André Ceciliano (PT) e do deputado Luiz Paulo (PSD), estsá prevista para amanhã. O texto foi apresentado em julho, pouco depois de o governo de Jair Bolsonaro (PL) aprovar no Congresso uma lei que limitou o imposto estadual sobre energia, combustíveis, transportes e telecomunicações. O corte no imposto, à época muito criticado por governadores, foi a única maneira que a Bolsonaro encontrou para reduzir o preço dos combustíveis às vésperas da eleição. No Rio, a alíquota do ICMS da gasolina baixou de 32% para 18%. Em julho, o governador estimou perdas de receita de R$ 3,9 bilhões até o fim do ano. Já um estudo feito pela Alerj indicou que a queda na arrecadação chegou a R$ 9,2 bilhões em 12 meses. Os autores do decreto legislativo que pretende derrubar a medida dizem temer dificuldades financeiras para manter os compromissos do Regime de Recuperação Fiscal. Ceciliano ainda diz considerar o decreto de Castro inconstitucional.

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Estoques de petróleo nos EUA caíram 5,4 milhões de barris na semana passada

Os estoques comerciais de petróleo bruto dos EUA (excluindo os da Reserva Estratégica de Petróleo) diminuíram 5,4 milhões de barris na semana encerrada em 11 de novembro em relação à semana anterior, informou nesta quarta-feira (16) o Departamento de Energia do país. Os 435,4 milhões de barris do estoques atual estão cerca de 4% abaixo da média de cinco anos para esta época do ano. Os estoques totais de gasolina para motores aumentaram 2,2 milhões de barris em relação à semana passada e estão cerca de 5% abaixo da média de cinco anos para esta época do ano. Os estoques de combustíveis destilados aumentaram em 1,1 milhão de barris na semana passada e também estão cerca de 15% abaixo da média de cinco anos para esta época do ano. O Departamento também informou que as refinarias do país atingiram 92,9% de sua capacidade operacional na semana passada. A produção de gasolina atingiu, em média 9,8 milhões de barris por dia. As importações de petróleo bruto dos EUA totalizaram uma uma média de 5,6 milhões de barris por dia na semana passada, com queda de 895 mil barris por dia em relação à semana anterior. Nas últimas quatro semanas, as importações de petróleo bruto foram em média de cerca de 6,1 milhões de barris por dia, 1,3% a menos que no mesmo período de quatro semanas do ano passado. Já as importações totais de gasolina para motores (incluindo gasolina acabada e componentes de mistura de gasolina) na semana passada foram em média de 572.000 barris por dia, e as importações de combustível destilado foram em média de 110.000 barris por dia.

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FGV eleva previsão para IPC-S de novembro; veja nova estimativa

Após a divulgação dos resultados da segunda quadrissemana de novembro doÍndice de Preços ao Consumidor endash; Semanal (IPC-S), de alta de 0,70%, ante 0,71% na primeira leitura do mês, o coordenador do indicador da Fundação Getulio Vargas (FGV), Paulo Picchetti, revisou a previsão do resultado do mês de 0,50% para 0,70% pela alta dos combustíveis. eldquo;Eu tinha a previsão de 0,50% porque o que ia contribuir para desaceleração do índice era o recuo de passagens aéreas, mas não levava em conta o aumento dos combustíveis na magnitude em que está acontecendoerdquo;, afirma Picchetti. Na segunda leitura do mês, passagem aérea desacelerou (9,91% para 4,95%), enquanto os itens gasolina (-0,30% para 1,33%) e etanol (3,98% para 7,48%) registraram aceleração. eldquo;Gasolina está com aumento de 4% na ponta e etanol de mais de 9%erdquo;, calcula o coordenador. Picchetti atenta também para a aceleração dos alimentos in natura no grupo Alimentação (0,83% para 0,88%), com destaque para o item tomate (15,69% para 19,63%). eldquo;A boa notícia é que a ponta do tomate está em torno de 17%, mostrando desaceleração. Não deve vir pressão adicional desse itemerdquo;, afirma. O coordenador aponta ainda que a alta de Alimentação contribuiu também para o aumento da difusão do IPC-S, que estava em 63,87% na leitura anterior e passou para 64,52% na segunda quadrissemana de novembro.

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