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Preços nos postos: etanol só é considerado competitivo em Mato Grosso

Os preços dos combustíveis seguem em alta nas bombas dos postos do país. O etanol acumula sete semanas consecutivas de elevação, enquanto a gasolina apresentou crescimento pela sexta semana seguida. De 13 a 19 de novembro, na média nacional, o biocombustível passou de R$ 3,79 por litro para R$ 3,84/L, alta de 1,3%. Já a gasolina foi de R$ 5,02/L para R$ 5,05/L, um incremento de 0,6%. Os valores foram divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e correspondem a 218 cidades, incluindo a maioria das capitais brasileiras. De acordo com a ANP, a relação entre o preço do biocombustível e o de seu concorrente fóssil nos postos foi de 76% na semana. Como a alta do etanol foi superior à da gasolina, o resultado ficou acima do visto uma semana antes, de 75,5%, além de ser superior ao limite considerado economicamente vantajoso para o etanol, de 70%. Nas médias estaduais, por sua vez, o renovável só é tido como competitivo em Mato Grosso. Conforme analistas consultados pelo jornal O Estado de São Paulo, os aumentos da gasolina se dão por conta de uma série de fatores, com destaque para a alta do anidro, uma vez que os preços do combustível fóssil não sofrem aumentos nas refinarias da Petrobras desde setembro. Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o preço médio da gasolina nas refinarias brasileiras está 3% acima da paridade internacional, ou R$ 0,08/L Nas usinas paulistas, o etanol hidratado saiu de R$ 2,8385/L para R$ 2,8115/L. A redução foi de 1%, conforme dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq-USP. Além disso, houve uma queda de 0,05% nas produtoras goianas e de 2,2% nas mato-grossenses. Variações nos estados Em meio à troca da empresa terceirizada responsável pelo levantamento da ANP, a amostragem de municípios tem mudado a cada análise. No período mais recente, a pesquisa foi feita em 218 cidades, 11 a mais do que uma semana antes. Esta diferença no número compromete a comparação. Segundo a ANP, de 13 a 19 de novembro, os preços do etanol caíram em sete estados e no Distrito Federal, subiram em 18 estados e não foram divulgadas em um. Já os da gasolina tiveram redução em seis estados, subiram em 18 e ficaram estáveis em três. Em São Paulo, o biocombustível teve um incremento de 1,3%, custando R$ 3,77/L em média. Já a gasolina foi vendida a R$ 4,91/L, aumento de 0,2%. Com isso, a relação entre os preços ficou em 76,8%, um resultado que não é economicamente favorável ao renovável e que está acima dos 75,9% de uma semana antes. Já em Goiás, o etanol foi comercializado a R$ 3,75/L na média, alta de 0,5% no período analisado; enquanto isso, a gasolina subiu 0,4%, para R$ 5,1/L. Assim, a relação entre os preços dos combustíveis ficou em 73,5%, com elevação ante os 73,4% do período anterior e também desfavorável ao etanol. Por sua vez, Minas Gerais registrou um acréscimo de 2,4% no preço médio do etanol, que foi comercializado a R$ 3,84/L. A gasolina passou por uma alta de 0,4%, para R$ 4,93/L, em média. Desta forma, o renovável custou o equivalente a 77,9% do preço do combustível fóssil, com o etanol ainda sem competitividade e acima dos 76,4% de uma semana antes. Em Mato Grosso, o preço médio do etanol teve uma redução de 0,9%, indo para R$ 3,46/L endash;o menor valor entre os seis maiores produtores. No período, a gasolina caiu 0,8%, para R$ 4,98/L. Com isso, a relação entre os preços permaneceu em 69,5%, com o etanol se mantendo economicamente vantajoso ao consumidor. Atualmente, este é o único estado com uma relação entre os preços que é vantajosa ao etanol. Já em Mato Grosso do Sul, o etanol subiu 2,4%, ficando em R$ 3,77/L. A gasolina, por sua vez, ficou estável em R$ 4,84/L. Assim, o valor biocombustível correspondeu a 77,9% do preço de seu concorrente fóssil, acima dos 76% registrados uma semana antes. Por fim, no Paraná, o biocombustível custou o equivalente a 79,9% do preço da gasolina, a mais alta relação dentre os seis principais estados produtores de etanol do país. No período, o renovável teve elevação de 1,7%, sendo vendido por R$ 4,22/L na média estadual, o valor mais alto entre os maiores produtores do biocombustível. Já a gasolina teve incremento de 0,2%, para R$ 5,28/L. Os preços do etanol e da gasolina por região, estado ou cidade desde 2018 estão disponíveis na planilha interativa (exclusiva para assinantes). Também estão disponíveis gráficos avançados e filtros interativos sobre o comportamento dos preços. Ausência de dados Os dados estaduais de preços dos combustíveis referentes à semana de 18 a 24 de setembro não foram divulgados pela ANP e, portanto, não puderam ser comparados. Isso ocorreu, conforme a agência, por conta do fim do contrato com a empresa que realizava o levantamento de preços de combustíveis, em 13 de setembro. Nas semanas de 25 de setembro a 1º de outubro e de 2 a 8 de outubro, a agência divulgou números apenas das capitais brasileiras. Nas semanas subsequentes, outras cidades passaram a elencar a pesquisa, sendo que o levantamento mais recente totalizou 218 municípios. Atualmente, a empresa contratada pela ANP para a realização do levantamento é a Triad Research Consultoria e Pesquisa de Mercado. A vigência do acordo começou em 26 de setembro e o cronograma prevê um crescimento gradual da amostragem, atingindo 459 municípios até 16 de abril de 2023.

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Brasil participa de projeto de carro híbrido 'popular' da Volkswagen

O Brasil está inserido em um grande projeto global do Grupo Volkswagen para o desenvolvimento de carros híbridos de baixo custo, os chamados modelos de entrada, os mais baratos de cada marca, antes chamados de eldquo;populareserdquo;. O projeto é utilizar a mesma plataforma (base) em que são feitos atualmente o Polo e o T-Cross e adaptá-la para a produção de versões híbridas que poderão usar motores elétricos combinados com motores movidos só a gasolina ou a etanol. O grupo alemão designou o projeto para sua marca Skoda, que desenvolverá modelos de entrada também com a marca Volkswagen para países da Europa, da América Latina e para a Índia. eldquo;Precisamos ter escala para produzir carros de entradaerdquo;, afirma o presidente executivo da Volkswagen América do Sul, Alexander Seitz. eldquo;Se fizermos uma plataforma só para o Brasil não vai funcionar.erdquo; O alemão Seitz assumiu o posto em 1º de outubro, em substituição ao argentino Pablo Di Si que passou a ser responsável pelo grupo nos Estados Unidos. Nesta segunda-feira, 21, ele participou da inauguração de uma unidade de pesquisa e desenvolvimento instalada dentro da fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Chamada de elsquo;Way to zeroersquo;, em referência à estratégia global da companhia de neutralização de carbono até 2050, o laboratório vai desenvolver projetos e tecnologias que contribuam para a descarbonização na América do Sul e que podem ser exportadas para outros mercados. O Brasil é o maior mercado da Volkswagen na região e abriga quatro fábricas. "Precisamos ter escala para produzir carros de entrada; se fizermos uma plataforma só para o Brasil não vai funcionarerdquo; Alexander Seitz, presidente executivo da Volkswagen América do Sul Seitz não deu detalhes sobre o projeto dos modelos de entrada híbridos, que poderão ser produzidos no País, mas disse que será eldquo;no futuro próximoerdquo;. Segundo ele, será preciso focar em custos, produção local de componentes e competitividade dos fornecedores de componentes. Duas montadoras já produzem veículos híbridos no Brasil, a Toyota e a Caoa Chery, mas são de faixas de preço mais altos, como o Corolla e o Tiggo. Carros híbridos importados também são de categorias mais premium. A intenção da Volkswagen é levar a tecnologia para versões mais baratas. Na Europa o grupo também trabalha em uma plataforma desse segmento para carros elétricos que devem ser lançados em 2025. Eficiência energética e reciclabilidade A unidade inaugurada ontem pode ajudar no projeto, e já tem parcerias com dez universidades, como Unicamp, USP e UFABC, e com sete empresas, entre as quais Raízen, Shell e Bosch, informa Ciro Possobom, diretor de operações (COO) da Volkswagen do Brasil. Segundo ele, o objetivo das parcerias é a pesquisa de tecnologias que possam aumentar a eficiência energética e incentivar o uso de fontes de energia de baixo carbono. Também há projetos em avaliação para melhorar a reciclabilidade dos materiais usados na produção de veículos, sempre focando a neutralidade de carbono durante o ciclo de vida dos veículos da marca, desde sua manufatura até seu final. A Volkswagen já tem parcerias com universidades para outros projetos, como o do uso do etanol em carros a célula de combustível.

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Petróleo fecha em alta, impulsionado por dólar fraco e de olho na Opep

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira (22), em uma recuperação dos preços após os rumores de que países produtores teriam interesse em aumentar sua produção, o que foi negado por autoridades sauditas. Além disso, a commodity é impulsionada por perspectivas de redução no ritmo de aperto monetário de importantes bancos centrais, incluindo o Federal Reserve (Fed), e por uma desvalorização do dólar, moeda na qual é cotada. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para janeiro de 2023 fechou em alta de 1,14% (US$ 0,91), a US$ 80,95 o barril, enquanto o Brent para o mesmo mês negociado na Intercontinental Exchange (ICE) avançou 0,84% (US$ 0,74), a US$ 88,36 o barril. A Capital Economics aponta que petróleo flutuou acentuadamente ontem com a notícia endash; posteriormente negada por autoridades da Arábia Saudita endash; de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) planeja aumentar a produção em sua próxima reunião em dezembro. O Brent recuperou rapidamente sua queda inicial de 5% e terminou a sessão de ontem praticamente estável. A consultoria prevê que a economia global entrará em recessão, mas que as preocupações com a oferta e a demanda relativamente resiliente manterão os preços do petróleo elevados, pelo menos mais do que nas recessões anteriores. O Barclays nota que os preços do petróleo caíram um pouco recentemente, já que um aumento nos casos de covid-19 na China pesou sobre o sentimento anteriormente impulsionado por sinais de algum abrandamento na implementação do país de sua estratégia de COVID zero. eldquo;A mobilidade na China continua deprimida e os mercados de petróleo estão ligados a essa realidade fundamental local. Nossos economistas seguem cautelosos com uma forte retomada da atividade devido a uma potencial reabertura, justificando nossas estimativas relativamente conservadoras de demanda para o paíserdquo;, aponta o banco. Enquanto isso, segundo a Bloomberg, os compradores de petróleo da China interromperam algumas compras de petróleo russo enquanto aguardam detalhes de um limite de preços liderado pelos Estados Unidos para ver se eles apresentam uma oferta melhor.

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Diesel renovável não acaba com a produção de biodiesel, diz gerente da Petrobras

A Petrobras não vê conflito entre a produção do seu diesel renovável e o biodiesel, e aguarda apenas a regulamentação do HVO (sigla em inglês para Hydrotreated Vegetable Oil) para iniciar a comercialização da sua produção dentro do mandato da mistura ao diesel, informou ao Estadão/Broadcast o gerente executivo de Comercialização da estatal, Sandro Barreto. Os testes comerciais realizados em Curitiba com o novo combustível foram bem sucedidos, e os planos agora são de expansão da produção, incluindo a construção de uma biorrefinaria dedicada nos próximos cinco anos e outras plantas de coprocessamento em alguma refinaria da região Sudeste, ainda a ser escolhida. Durante seis meses, quatro ônibus da Autoviação Redentor circularam com o Diesel R5 na cidade de Curitiba (PR). O teste foi conduzido pela Petrobras, Vibra Energia, Mercedes-Benz, URBS (órgão que gerencia o transporte coletivo e comercial em Curitiba), além da Autoviação Redentor. O teste de frota despertou o interesse do mercado pelo produto. Na primeira quinzena de setembro, a produção de 1.500 m3 foi comercializada com distribuidoras. A previsão é que no ano que vem, novos lotes de diesel com conteúdo renovável estejam sendo oferecidos no mercado. Para a produção do novo combustível na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), uma das unidades coloca à venda pela estatal, em Araucária, Paraná, foram necessários investimentos no recebimento e transferência da matéria prima renovável. A produção ocorre a partir do coprocessamento (processamento conjunto) de matérias primas renováveis, neste caso, óleo de soja refinado, com óleo diesel mineral, utilizando unidade operacional já existente. eldquo;HVO é o produto que mais cresce no mercado e o coprocessamento existe nos principais produtores do mundo. A produção mundial se faz tanto por plantas dedicadas como por coprocessamento. Não é uma jabuticaba brasileira, é uma tecnologia própria da Petrobras, mas a produção é comum no mundo e muito utilizadaerdquo;, explicou o executivo. Querosene de aviação A produção de HVO também é fundamental para que a empresa siga as normas mundiais do bioQAV, querosene de aviação sustentável que será obrigatório em 2027. Também estão nos planos da companhia desenvolver biobunker (combustível de navio) e asfaltos menos poluentes. eldquo;Esperamos de forma muito positiva que isso seja regulado, é importante para novos investimentos, principalmente para plantas dedicadas, que é um investimento maior. Todos os produtores de HVO estão interessados que seja regulado, porque hoje o HVO já é competitivo com o biodiesel em qualquer cenárioerdquo;, afirmou. A regulação será feita pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Batizado de diesel R e iniciado com teor de 5% de carga vegetal (R5), o novo produto da Petrobras ainda tem uma escala pequena para concorrer com o biodiesel, disse Barreto, e mesmo que outros agentes entrem nesse mercado após a decisão de ontem, 21, do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que liberou o mandato da mistura ao diesel para o HVO, a possibilidade de ter os dois biocombustíveis disponíveis só traz ganhos para a sociedade, observou. O anúncio feito no início da noite de segunda-feira, após reunião extraordinária do CNPE, pegou o setor de biodiesel de surpresa. Os produtores temem perder espaço para o diesel R, ou diesel verde, como também é chamado, e criticam o alto teor fóssil do produto da estatal. Atualmente apenas o biodiesel pode ser misturado ao diesel, segundo um acordo feito em 2008, que previa o aumento crescente da mistura, que partiu de 2% e chegaria ao teto de 15% em 2023. Este ano, o percentual deveria ser de 14%, mas o governo decidiu reduzir a mistura para 10%, para frustração do setor. Congresso A Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio), formada por parlamentares, anunciou que vai tentar suspender a decisão do CNPE, ou por projetos de decretos legislativos ou recorrendo ao novo governo eleito. eldquo;Acho natural (críticas), mas é importante cada vez mais ressaltar que na visão da Petrobras, é muito possível e saudável para a sociedade brasileira a convivência dos dois produtos. A sociedade brasileira ganha com a escolha e não vamos acabar com o setor de biodieselerdquo;, afirmou o executivo. Para ele, o HVO vai gerar uma pressão positiva para melhorar a qualidade do biodiesel, e, por sua vez, o produtor de HVO vai ganhar estímulo para tornar o preço competitivo com o biodiesel. Barreto explica que uma das vantagens do HVO é poder crescer até o teor de 100% de carga vegetal. A limitação do diesel R5, para testes comerciais em Curitiba, seguiu uma visão econômica, mas o teor pode ser elevado dependendo da preferência do cliente. eldquo;Você consegue rodar 100% com HVO, da mesma maneira que roda com o diesel. Isso é importante para o Brasil, que é um País agrícola e utiliza diesel no transporte rodoviário por caminhões. Com o HVO eu consigo manter os motores atuais, o que tem um custo alto na transição energéticaerdquo;, explicou. Além de benefícios para o motor, a cada 9.500 litros consumidos de R5 são evitadas emissões de 1 tonelada de CO2, na comparação com o diesel mineral. Barreto destaca que a tendência é que a exigência por motores menos poluentes aumentem com o tempo, e que haverá espaço suficiente para as duas rotas tecnológicas (HVO e biodiesel). A própria Petrobras já reservou US$ 600 milhões em seu Plano Estratégico 2022-26 para o segmento, incluindo uma planta totalmente dedicada ao HVO no Sudeste, e pode espalhar plantas de coprocessamento em outras refinarias da estatal. Guardado a sete chaves, o próximo Plano Estratégico da companhia para o período 2023-27 também terá a carteira de biocombustíveis como destaque, mas ainda é cedo para dizer se o volume de investimentos será maior, desconversa Barreto. eldquo;Eu acho que a gente vai continuar com toda a questão da transição energética, com força, isso está no mote da Petrobras e vai aparecer com destaque no plano como apareceu no outroerdquo;, afirmou. eldquo;O objetivo maior é reduzir as emissões de CO2 nas operações da empresa, tanto na produção de petróleo e como no refinoerdquo;, completou. Ele explica que a opção de começar a produção de HVO pelo coprocessamento com a produção de diesel foi a forma mais rápida de colocar o novo produto no mercado. eldquo;Como a unidade já está ali, o Capex já está instalado, a gente tem que fazer algumas implementações de melhorias (nas refinarias), é mais simples e a gente consegue implementar com mais velocidade, mas o nosso plano não para aíerdquo;, disse Barreto, afirmando que a Petrobras está vendo a possibilidade de antecipar a produção de BioQAV antes da entrada da planta dedicada.

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Preço médio do litro do diesel S10 nas bombas cai 0,3% entre os dias 13 e 19

O preço médio do diesel S10 nas bombas caiu 0,3% para R$ 6,69 por litro na semana entre os dias 13 e 19 de novembro, informou nesta segunda-feira, 21, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na semana anterior, esse preço fora de R$ 6,71 e vinha estável, após flutuações desde meados de outubro, quando parou de cair. Antes de voltar a flutuar na banda R$ 6,65 e R$ 6,71, o diesel S10 experimentou queda de preço por 16 semanas consecutivas, entre meados de junho e o início de outubro. Com as cotações internacionais a patamares altos, a estatal ficou sem espaço para reduzir preços por força de sua política de precificação, de alinhamento ao preço de paridade internacional (PPI). Mas refinarias totalmente privadas, como a Refinaria de Mataripe, da Acelen, controlada pelo fundo Mubadala, seguiram observando as cotações internacionais, o que levou a aumentos nos preços de comercialização nas áreas que atende e que respingaram na média nacional. Nas últimas semanas, porém, a Acelen tem reduzido preços, o que justificaria o vaivém dos preços finais do diesel ao consumidor. Gás de cozinha Já o botijão de 13 quilos de gás liquefeito de petróleo (GLP), ou gás de cozinha, viu o preço ao consumidor cair 0,2%, de R$ 110,42 para média de R$ 110,19, entre os dias 13 e 19 de novembro. Essa queda ainda não reflete a redução de 5,2% dos preços praticados para o produto em refinarias da Petrobras, que passou a vigorar a partir de 17 de novembro. A tendência é que esse desconto da Petrobras se reflita somente na tomada de preços da ANP sobre a semana corrente, na próxima sexta-feira, 25, dizem especialistas ouvidos pela Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. (Estadão Conteúdo)

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Indicador semanal do etanol hidratado cai 0,95% nas usinas de SP e anidro perde 0,73%, aponta Cepea

O indicador do etanol hidratado nas usinas paulistas caiu 0,95% na semana entre 14 a 18 de novembro, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq), a R$ 2,8115 o litro, sem frete, ICMS e PIS/Cofins. O tipo anidro, que é misturado à gasolina nos postos do Brasil, teve queda de 0,73% no período, valendo R$ 3,2710. Segundo pesquisadores do Cepea, há uma menor demanda nos últimos dias pelo etanol hidratado. Eles indicam que os repasses de preços no elo varejista podem também ter inibido novas compras de hidratado, em decorrência do avanço na relação entre os preços deste biocombustível e os da gasolina C, que se aproxima do percentual de indiferença, tomado como 70%. O Cepea levanta seu indicador do etanol, sem frete e sem impostos, com valores coletados que se referem aos negócios efetivados na modalidade spot entre usinas e distribuidoras com produto originado do estado de São Paulo, independentemente da destinação. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgará nesta segunda-feira (21) seu levantamento de preço aos consumidores.

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