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TCU nega pedido da Petrobras e mantém obrigatoriedade de norma para detalhar política de preços

O Tribunal de Contas da União (TCU) negou na tarde desta quarta-feira, 20, um pedido da Petrobras envolvendo a política de preços praticada pela companhia. Em prévio acórdão, a Corte de Contas havia determinado que houvesse a criação de uma norma interna para detalhar os procedimentos para a execução da estratégia comercial de diesel e gasolina. Em pedido de reexame, a Petrobras solicitou que a determinação fosse convertida em recomendação. Ou seja, que fosse retirado o caráter obrigatório para a criação dessa norma. A Petrobras alegou que a medida deveria ser uma recomendação por entender que não há irregularidades a serem sanadas. Ainda de acordo com o argumento, a decisão representaria eldquo;interferência indevidaerdquo; na gestão da companhia e eldquo;risco à imagem institucionalerdquo;. O relator do pedido de reexame, ministro Bruno Dantas, ao explicar seu voto negando o pedido da companhia lembrou que a auditoria do Tribunal identificou eldquo;uma severa lacunaerdquo; de governança eldquo;entre a diretriz estratégica de alto nível, aprovada pela diretoria executiva, e sua efetiva aplicação operacionalerdquo;. Ele apontou que, na prática, não existem regras formais sobre a dinâmica do processo decisório, o que acarretaria uma eldquo;juízo críticoerdquo; sobre o aumento e a intensidade dos reajustes de preços de combustíveis. O resultado seria uma fragilização do controle e a rastreabilidade das decisões, conforme os argumento apresentados pelo ministro e ex-presidente da Corte. eldquo;A origem desta lacuna reside em uma grave falha metodológica da própria Petrobras, que classificou o processo de precificação como não crítico. Essa classificação subestimou uma das principais atividades da companhia. O que seria crítico na Petrobras?erdquo;, perguntou o ministro.

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Moretti, próximo a Silveira e Rui Costa, é o principal nome para presidir Conselho da Petrobras

O secretário especial de Análise Governamental da Presidência da República, Bruno Moretti, é o principal cotado para a presidência do Conselho de Administração da Petrobras, com a saída de Pietro Mendes, que vai assumir uma cadeira na diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), apurou o Estadão/Broadcast. O nome dele circula desde o fim do ano passado. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, está defendendo o nome de Moretti. Segundo relatos, o economista também é próximo de Rui Costa, ministro da Casa Civil. Há o argumento de que Moretti tem atuado eldquo;firmeerdquo; nas pautas do interesse da União desde o início do governo. Um nome provisório deve assumir a presidência do Conselho. Neste caso, Renato Galuppo é o mais cotado. Galuppo já está presidindo o Comitê Pessoas da Petrobras, o que facilita a transição. Perfil Bruno Moretti é economista pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com mestrado em Economia da Indústria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutorado em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB). Ele tem passagens por diferentes ministérios. Iniciou sua carreira como analista de planejamento e orçamento do Ministério do Planejamento. Foi diretor da Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos e também foi diretor e Secretário-Executivo Substituto da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde. Atualmente, além de ocupar o cargo de Secretário Especial de Análise Governamental da Presidência da República, Moretti já é Conselheiro de Administração da Petrobras.

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Petrobras: presidente do Conselho de Administração pede renúncia

A Petrobras informou nesta quarta-feira que recebeu a renúncia de Pietro Mendes ao cargo de presidente do Conselho de Administração da companhia. Mendes também deixa de ser membro do colegiado da estatal. A saída de Mendes, que é secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), já era esperada pelo mercado, pois ele vai ocupar uma vaga na diretoria da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O nome de Mendes foi aprovado ontem no Senado Federal. Além de Mendes, Artur Watt Neto também foi aprovado para ocupar o cargo de diretor-geral da ANP. O Conselho de Administração da Petrobras deve se reunir em breve para eleger um presidente do colegiado, que terá mandato até a próxima assembleia geral de acionistas, prevista para 2026.

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Petróleo sobe 2% com queda nos estoques dos EUA

Os preços do petróleo fecharam com alta de cerca de 2% nesta quarta-feira, com uma queda semanal maior do que a esperada nos estoques de petróleo dos Estados Unidos. O movimento ocorreu enquanto os investidores aguardavam os próximos passos nas negociações para acabar com a guerra na Ucrânia, com as sanções sobre o petróleo russo permanecendo em vigor por enquanto. Os contratos futuros do petróleo Brent subiram 1,6%, para fechar a US$66,84 por barril. Os futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos EUA subiram 1,4%, para fechar a US$63,21. A Administração de Informações sobre Energia dos EUA informou que as empresas de energia retiraram 6 milhões de barris de petróleo dos estoques durante a semana encerrada em 15 de agosto. [EIA/S] [API/S] Isso foi maior do que a retirada de 1,8 milhão de barris prevista pelos analistas em uma pesquisa da Reuters e o declínio de 2,4 milhões de barris que as fontes do mercado disseram que o grupo comercial Instituto Americano do Petróleo citou em seus números na terça-feira. "Tivemos uma redução decente no volume de petróleo. Vimos uma recuperação nas exportações... Isso e a forte demanda das refinarias realmente fazem deste um relatório altista", disse John Kilduff, sócio da Again Capital. Na terça-feira, os preços do petróleo caíram mais de 1% - com o WTI fechando em seu nível mais baixo desde 30 de maio - devido ao otimismo de que um acordo para acabar com a guerra entre a Rússia e a Ucrânia parecia mais próximo. (Reuters)

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Petrobras inicia licitação de plantas para produzir diesel renovável em SP

A Petrobras deu início ao processo de contratação para construir a primeira planta dedicada à produção de BioQAV (ou SBC, sigla em inglês de Componente Sintético da Mistura para produção de SAF) e de diesel renovável (ou HVO - Hydrotreated Vegetable Oil), que será instalada na Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão, São Paulo. O projeto prevê capacidade de processamento de cerca 950 mil toneladas por ano de matérias-primas de origem vegetal e gordura animal, gerando uma capacidade de produção de até 16 mil barris por dia (bpd) de renováveis (BioQAV e diesel renovável). Os contratos devem ser assinados no segundo semestre de 2026 e as obras iniciadas no fim do mesmo ano. Devem ser gerados, aproximadamente, três mil postos de trabalho para a execução das obras. "A Petrobras avança no pioneirismo e na capacidade de desenvolver soluções que contribuam para as metas de redução de emissões. A planta dedicada para a produção de combustíveis renováveis na RPBC e a oferta de novos produtos ao mercado serão um marco no desenvolvimento sustentável a que estamos nos propondo", disse em nota a diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Renata Baruzzi. Para a construção da nova planta, o projeto foi dividido em cinco pacotes de contratação. A licitação do primeiro pacote, que já está aberta, refere-se à unidade de pré-tratamento, responsável pela retirada das impurezas da matéria-prima para posterior conversão nos produtos BioQAV e diesel 100% renovável. A projeção é que sejam instalados tanques para armazenamento de derivados e de matérias-primas como óleo de soja e sebo bovino provenientes, principalmente, das regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste. (Estadão Conteúdo)

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Petrobras diz estudar projetos de etanol, mas segue sem definir matéria-prima

A Petrobras reafirmou que seu plano de negócios de 2025 a 2029 prevê investimentos em etanol, preferencialmente por meio de parcerias estratégicas minoritárias ou com controle compartilhado, com eldquo;players relevanteserdquo; do setor. A petroleira declarou que conduz diversos estudos e análises de possibilidades de negócios nos segmentos de bioprodutos, que incluem as cadeias de etanol. Clique aqui para continuar a leitura.

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