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Ernesto Pousada toma posse como novo CEO da Vibra

A Vibra anunciou nesta quarta-feira, 1e#8304; de fevereiro, a chegada do novo CEO da companhia, Ernesto Pousada. Ele vai liderar o novo momento da Vibra que, com uma gama de soluções e negócios adicionados ao portfólio tradicional da companhia, ao longo dos últimos dois anos, construiu uma plataforma multienergia, disponível para seus clientes, reforçando a posição de liderança no processo de descarbonização. eldquo;Estou muito contente e entusiasmado com o desafio de conduzir uma empresa como a Vibra, que já tem sua marca e negócios consolidados em mais de meio século de trajetória, e se reinventa para responder demandas da sociedade, aproveitando o que temos de melhor em soluções de energias renováveis, ao mesmo tempo em que fortalece seu core business. Quero poder contribuir para consolidar essa plataforma multienergia e atender nossos clientes sempre com diálogo e parceria. Uma organização absolutamente focada em superar as expectativas dos nossos clientes será nossa prioridade total. Nos próximos 100 dias, vou percorrer as operações da companhia para conversar com nossas pessoas, que tem feito da Vibra um exemplo para o mercado. Terei também diversas reuniões com nossos clientes para entender profundamente suas necessidadeserdquo;, comenta. Eleito Executivo de Valor no setor de Transporte e Logística pelo jornal Valor Econômico, em 2021, o executivo esteve à frente da VLI Logística nos últimos três anos e tem passagens pela Dow Chemical, Suzano Papel e Celulose e Ingredion. Ernesto traz em tom vibrante a vontade de aprender com o mercado de combustível e energia e tem como traço a proximidade com as pessoas, clientes e uma escuta ativa, que irão contribuir para que a Vibra, juntamente com seus clientes e parceiros, possa gerar ainda mais valor para seus acionistas e para o Brasil. Sua experiência em diversas empresas de vários segmentos distintos fortalece a condução de uma companhia que opera com uma robusta infraestrutura logística, com uma diversidade em soluções e produtos. São mais de 18 mil clientes B2B, uma rede com 8,3 mil postos de combustíveis em todo país, por onde passam mais de 30 milhões de consumidores por mês; uma empresa que movimentada por mês 4,6 milhões de m³ com uma frota de caminhões que roda, a cada hora, 1 volta ao mundo, ou seja, 822 voltas à terra por mês. eldquo;Vejo uma companhia que tem a cara do futuro, muita experiência na bagagem e a coragem de sair na frente e desbravar o novo, com oportunidades de melhorar significativamente seu core business e consolidar nossa agenda estratégica de descarbonização através de nossos projetos de energia renovável. Junto ao nosso time de profissionais, com alta capacidade de execução, tenho plena convicção do nosso sucesso, garantindo o lugar da Vibra como a melhor e mais eficiente empresa do setor de combustíveis e a líder em projetos de energia renovávelerdquo;, reforça Ernesto.

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Dívida total da Americanas é de R$ 47,9 bilhões, diz administrador judicial

A equipe de administração judicial do processo de recuperação da Americanas verificou que a dívida total do grupo é de R$ 47,9 bilhões. Como parte do pedido de recuperação, apresentado em janeiro, o grupo havia citado o valor de R$ 41,2 bilhões. A diferença, de R$ 6,6 bilhões, foi aferida pela equipe, que fez um pente fino na lista de dívidas e credores apresentada pelo próprio grupo Americanas. A informação sobre a discrepância foi enviada via petição, nesta quarta (1º), à 4ª Vara Empresarial da cidade do Rio de Janeiro, que acompanha a recuperação judicial da empresa. Em resposta ao questionamento, o grupo Americanas disse que os R$ 6,6 bilhões a mais se devem ao valor total de debêntures nas quais a Americanas S.A é devedora das empresas JSM Global e B2W Digital Lux, que integram o grupo Americanas e também estão sob recuperação judicial. "As debêntures foram emitidas intragrupo apenas para criar um canal de transferência de recursos da Americanas S/A para as recuperandas estrangeiras, visando ao pagamento dos Bonds (as debêntures "espelham" os bonds). Ao considerar o endividamento consolidado das recuperandas, esse valor deve ser expurgado, sob pena de duplicidade. Há apenas uma dívida, decorrente da emissão dos bonds, e um canal intragrupo para remessa de recursos para o pagamento daquela dívida", disse o grupo Americanas", justificou o grupo, de acordo com a petição. A equipe de administração judicial pediu à Justiça que forneça uma lista completa de processos relacionados à dívidas que envolvam o grupo Americanas, tanto na esfera civil quanto trabalhista. A administração judicial, formada pelo escritórios Zveiter e Preserva Ação, também enviou ofícios à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), ao Conselho Federal de Contabilidade e a outras entidades para marcar reuniões de apresentação sobre a situação da Americanas. "É estarrecedor como a cada momento o rombo é aprofundado e os valores envolvidos aumentam. De R$ 20 bilhões, passou-se para R$ 43 bilhões quando do pedido de recuperação, e, agora, o administrador judicial destaca o valor de R$ 48 bilhões", disse Gabriel de Britto Silva, diretor jurídico do Ibraci (Instituto Brasileiro de Cidadania), que entrou na Justiça pedindo compensação aos investidores das Americanas. "Os valores envolvidos mostram-se sem precedentes e dificilmente se mostrará viável um desfecho exitoso para a recuperação judicial", considera o advogado.

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Petrobras aumenta combustível de avião em 17% e aéreas reclamam

Enquanto as companhias aéreas avançam nas conversas com o governo para defender revisão na política de preços da Petrobras sob o argumento de que o custo do combustível se tornou a maior preocupação do setor, a estatal determinou nesta quarta (1º) um aumento de 17% no preço do QAV (querosene de aviação) para as distribuidoras. A nova alta do preço deve aumentar a tensão no setor, que diz ter 40% de seus custos comprometidos no combustível. Em nota, a Petrobras afirma que desde o início do ano houve um aumento e uma redução, que resultam em alta acumulada de 3,5% em 2023. A Abear (associação de companhias que reúne nomes como Latam, Gol e Voepass), no entanto, fala em alta acumulada de 37,8% no combustível dos aviões em 12 meses, o que impacta diretamente o valor das passagens para o consumidor final. Segundo Eduardo Sanovicz, presidente da Abear, um estudo recente da entidade apontou que, em agosto de 2022, a diferença entre o preço do QAV na bomba no Brasil e nos Estados Unidos registrou pico de quase 50%. Nas primeiras semanas da gestão, a Abear (associação do setor) e executivos das aéreas se reuniram com os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Márcio França (Portos e Aeroportos), Daniela Carneiro (Turismo) e o presidente da Embratur, Marcelo Freixo. O objetivo ainda é apresentar a demanda das companhias para o novo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e o ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia). Prates já anunciou que pretende rever a política de preços da estatal, sob o argumento de que a maior parte dos combustíveis consumidos no país é produzido em refinarias brasileiras.

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Balança comercial tem superávit de US$ 2,7 bi

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,716 bilhões em janeiro. De acordo com dados divulgados ontem pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o valor foi alcançado com exportações de US$ 23,137 bilhões e importações de US$ 20,420 bilhões. Esse é o primeiro saldo comercial positivo para meses de janeiro desde 2018. O resultado, porém, foi menor do que a estimativa que apontava saldo positivo de US$ 3 bilhões, de acordo com levantamento do Estadão/broadcast. A média diária das exportações registrou em janeiro aumento de 11,7%, com alta de 4,6% em agropecuária, 9,9% em indústria da transformação e 22,3% em produtos da indústria extrativa. Os produtos mais vendidos foram petróleo, milho, minério de ferro e açúcar. Os países que mais compraram foram China, membros da União Europeia e Estados Unidos. O Mercosul ficou em quarto lugar, com predominância da Argentina. META PARA 2023. O diretor de Inteligência e Estatística de Comércio Exterior do MDIC, Herlon Brandão, afirmou que em 2023 a balança comercial deve registrar superávit maior do que os US$ 62,310 bilhões acumulados no ano passado. Segundo ele, esse resultado considera exportações que devem permanecer em patamar semelhante ao de 2022, quando totalizaram US$ 335,007 bilhões, e de importações em um nível menor do que os US$ 272,697 bilhões do ano anterior. eldquo;Mesmo com expectativas de desaceleração global, esperamos estabilidade do valor exportado. Provavelmente, teremos valor menor de importações em 2023erdquo;, disse. ebull;

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Reforma tributária deve ser votada antes de regra fiscal

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, quer que os projetos de reforma tributária e de uma nova âncora fiscal tramitem conjuntamente no Congresso ainda no primeiro semestre. A votação da PEC que altera os impostos sobre o consumo, porém, deve ganhar prioridade na Câmara e no Senado. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, quer uma tramitação conjunta da reforma tributária e do projeto de uma nova âncora fiscal no primeiro semestre do ano, mas a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que altera a tributação sobre o consumo deve ganhar prioridade na preferência dos deputados e senadores que tomaram posse ontem no Congresso. Nem mesmo parlamentares do PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dizem que há chances de as duas propostas caminharem no Congresso ao mesmo tempo. A reeleição dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), abre agora o caminho para o início da votação da pauta econômica, mas a velocidade desejada pelo ministro não está garantida. Antes da reforma tributária e do novo marco regulatório para as contas públicas, o Congresso terá de analisar as medidas provisórias do pacote anunciado por Haddad no início de janeiro endash; e que já enfrenta resistências. Segundo o líder do PT na Câmara, deputado Zeca Dirceu (PR), Lira vai criar um grupo de trabalho formado só por deputados para tratar da reforma tributária. Na sua avaliação, a discussão do texto está mais adiantada do que a da nova regra fiscal. Para o cientista político Rafael Cortez, sócio da consultoria Tendências, a agenda econômica vai enfrentar algumas dificuldades, o que colocará em risco os planos iniciais de Haddad de aprovar os projetos rapidamente. Ele vê eldquo;ambiçãoerdquo; em tentar conduzir vários temas no plano econômico que exigem mudança legislativa. eldquo;Tem realmente uma pauta ambiciosa.erdquo; Além disso, diz que a agenda terá uma rivalidade com a pauta que o ministro da Justiça, Flávio Dino, está desenhando para enfrentar essa questão dos atos antidemocráticos. ebull;

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Rodrigo Pacheco, do PSD, é reeleito e comandará Senado até 2025

O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito em primeiro turno nesta quarta-feira (1º), em votação secreta, como presidente do Senado e do Congresso Nacional pelos próximos dois anos. Pacheco recebeu 49 votos contra 32 do seu adversário Rogério Marinho (PL-RN). Em 2021, o mineiro recebeu mais votos favoráveis, 57. A candidatura dele contou com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de seis partidos: PSD (15), MDB (10), PT (9), PSB (4), PDT (3) e Rede (1). No primeiro mandato, Pacheco também foi apoiado pelo Planalto, mas, na ocasião, Jair Bolsonaro (PL) era o presidente. Após a divulgação do resultado, Pacheco fez um discurso em que lembrou os atos golpistas contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília, e afirmou que a "polarização tóxica precisa ser erradicada" no país. "A polarização tóxica precisa ser erradicada de nosso país. Acontecimentos como os ocorridos neste Congresso Nacional e na Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023 não podem e não vão se repetir", disse. Ao concluir sua fala depois da eleição, Pacheco disse: "A democracia está de pé pelo trabalho de quem se dispôs ao diálogo e não ao confronto. E continuaremos de pé, defendendo e honrando nossa nação."

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