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Preço da gasolina sobe 3% nos postos com repasse de reajuste da Petrobras

O preço médio da gasolina nos postos brasileiros subiu 3% nesta semana e chegou a R$ 5,12 por litro, segundo a pesquisa da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis). Com a alta, o produto volta a ficar acima de R$ 5 após duas semanas. O aumento reflete repasses do reajuste de 7,4% anunciado pela Petrobras em suas refinarias no dia 24 de janeiro. Na semana passada, a pesquisa da ANP não conseguiu captar os repasses, já que a coleta dos dados é feita nos primeiros dias da semana emdash;o reajuste entrou em vigor numa quarta-feira, dia 25. A ANP detectou a gasolina mais cara do país em Itatiba (SP), a R$ 8,19 por litro. A mais barata foi encontrada em Lorena (SP), a R$ 4,12 por litro. O aumento cria uma dificuldade para o governo, que precisa definir ainda em fevereiro se retoma a cobrança de impostos federais sobre o produto. A isenção fiscal autorizada pelo governo Jair Bolsonaro às vésperas da campanha eleitoral foi prorrogada por Lula por um prazo de 60 dias. Por outro lado, o preço interno do produto está há dois dias mais alto do que a chamada paridade de importação, conceito que simula quanto custaria importar o combustível, revertendo um período de defasagem. Segundo a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), o preço médio da gasolina nas refinarias brasileiras está 6%, ou R$ 0,18 por litro, acima da paridade de importação. No caso do diesel, a diferença é ainda maior: 14%, ou R$ 0,56 por litro. A manutenção desse cenário pode ajudar a nova direção da Petrobras a promover cortes em suas refinarias. Segundo a ANP, o preço do diesel S-10 ficou praticamente estável na semana, em R$ 6,39 por litro, R$ 0,01 acima do praticado na semana anterior. O combustível vinha em queda há três semanas. O preço do gás de cozinha também ficou estável, em R$ 108,20 por botijão de 13 quilos. No Amazonas, onde o preço disparou após a privatização da refinaria local, o valor subiu 0,4%, para R$ 123,63 por botijão. Já o preço do etanol subiu 1%, para R$ 3,82 por litro.

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Etanol está mais competitivo que a gasolina em apenas um estado

O preço médio do etanol hidratado subiu na última semana no varejo brasileiro, mas em menor proporção que a gasolina. Mesmo assim, o biocombustível segue mais competitivo que a gasolina, na média, em apenas um estado brasileiro. No caso, Mato Grosso. Segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do etanol ao consumidor ficou em R$ 3,82 o litro na semana de 29 de janeiro a 4 de fevereiro, ante R$ 3,78 o litro na semana anterior (22 a 28 de janeiro). Ou seja, alta de 1,05%. O Amapá teve o etanol mais caro na média do país, a R$ 5,24 por litro. O preço máximo entre os estados brasileiros para o etanol foi verificado em um posto de combustível no Rio Grande do Sul, a R$ 6,37 o litro. Em São Paulo, principal estado produtor de etanol do Brasil, o preço médio do biocombustível ficou em R$ 3,73 o litro, contra R$ 3,69, alta de 1,08%. O preço mais barato em todo o país ficou em Mato Grosso, a R$ 3,55 o litro. Gasolina x etanol Conforme o levantamento, o preço médio da gasolina comum no país ficou em R$ 5,12 o litro, ante R$ 4,97 da semana anterior, alta de 3%. O preço do etanol equivaleu a 74,74% do preço da gasolina em São Paulo na última semana. Em Mato Grosso, a relação de paridade está em 69,47%. E em Goiás, a paridade ficou em 73,58%. Considera-se o etanol mais vantajoso que a gasolina quando a relação de paridade entre os preços está abaixo de 70%.

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ICMS sobe em 12 estados e começa a preocupar os cidadãos

As alíquotas gerais dos impostos de Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços (ICMS) tiveram um reajuste no final do ano de 2022 em 12 estados. Sendo assim, as alíquotas do ICMS passaram de cerca de 17% e 18% para mais de 22%, de acordo com um levantamento realizado pela IOB. Essas mudanças tomaram forma devido à aprovação do eldquo;Teto do ICMSerdquo; no Congresso Nacional em meados de junho de 2022. Com tudo isso, a alíquota geral de cada estado, teve que começar a cobrar um imposto máximo no transporte público, energia, combustíveis, e outros elementos que passaram a integrar sua lista de serviços essenciais. Sendo que antes dessa aprovação do teto, o tributo sobre a gasolina era de cerca de 30% em diversos dos estados, enquanto no Rio de Janeiro era cobrada mais de 34%. GNV está mais caro que a gasolina nos postos de Santa Catarina Aumentos valem a partir do dia 08 de março Com todos esses reajustes, as tributações dos bens e serviços essenciais, da mesma forma que os combustíveis, também podem subir. Em resumo, há ainda um acordo entre os estados e a União para que se mantenha o teto para esses combustíveis, como diesel e o gás natural, mas também para o gás de cozinha, mas a gasolina está exclusa dessa decisão. Isso tudo porque o Supremo Tribunal Federal (STF) tirou a gasolina dos itens essenciais ao cidadão brasileiro. Sendo assim, esse aumento dos tributos valem entre os dias 8 de março e 1 de abril, isso dependendo de cada estado. Confira as alterações e as datas de acordo com cada um dos estados: Acre: alteração de 17% para 19%, a partir de 01 de abril; Alagoas: alteração de 17% para 19%, a partir de 01 de abril; Amazonas: alteração de 18% para 20%, a partir de 29 de março; Bahia: Alteração de 18% para 19%, a partir do dia 22 de março; Maranhão: alteração de 18% para 20%, a partir de 01 de abril; Pará: alteração de 17% para 19%, a partir de 16 de março; Paraná: alteração de 18% para 19%, a partir de 13 de março; Piauí: alteração de 18% para 21%, a partir de 08 de março; Rio Grande do Norte: alteração de 18% para 20%, a partir de 01 de abril; Roraima> alteração de 17% para 20%, a partir de 30 de março; Sergipe: alteração de 18% para 22% a partir de 20 de março; Tocantins: alteração de 18% para 20%, a partir de 01 de abril.

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Petróleo fecha em baixa, pressionado por dólar fortalecido com payroll

Os contratos mais líquidos do petróleo fecharam em baixa após oscilarem entre ganhos e perdas durante o pregão. A commodity foi pressionada pela força do dólar, após o relatório de empregos dos EUA (payroll) apontar um mercado de trabalho mais forte que o esperado pelos analistas e o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços do país alimentar o entendimento de que não há um quadro recessivo à frente. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para março de 2023 fechou em queda de 3,28% (US$ 2,49), a US$ 73,39 o barril, enquanto o Brent para abril, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em baixa de 2,71% (US$ 2,23), a US$ 79,94 o barril. Na variação semanal, as quedas foram de 7,89% e 7,48%, respectivamente. Depois de perderem valor com o avanço do dólar pós payroll, os contratos de petróleo chegaram a ganhar força e operar no azul, diante da percepção de que a resiliência do mercado de trabalho nos EUA afasta a ideia de recessão. eldquo;O robusto ganho de 517 mil vagas no payroll significa que a economia claramente não está tão perto da recessão quanto suspeitávamoserdquo;, analisa a Capital Economics. Entretanto, o movimento durou pouco e a commodity voltou ao vermelho, cedendo ao dólar fortalecido. Para o Commerzbank, um conjunto de dados eldquo;decepcionanteserdquo; dos EUA nesta semana, como os de estoque semanais de petróleo do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do país, pesaram sobre a commodity, que finaliza sua segunda semana em queda. Ainda, a melhora da situação dos estoques europeus também contribuíram para a queda do preço. Entretanto, o banco alemão vê como provável um avanço nos preços do petróleo até que fique claro com que dinâmica a demanda chinesa se recuperará, ou quais serão as consequências do embargo da UE e dos limites de preço ao petróleo russo. A Capital Economics considera que um veto iminente à compra de produtos derivados do petróleo da Rússia pela União Europeia (UE) poderia resultar em um aumento de preços, mas que não deve gerar muita mudança no mercado.

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Cotado para cargo na Petrobras, Tolmasquim diz que vai lutar pela transição energética

Mauricio Tolmasquim, professor da do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ), disse na quinta-feira (2) que vai militar pelo setor elétrico "onde quer que esteja". Ao participar de uma transmissão pela internet, Tolmasquim disse acreditar na transição energética e que vai lutar para que ela ocorra no país, estando ele no governo ou na universidade. Tolmasquim é cotado para ocupar diretoria nova na Petrobras voltada para a transição energética. Tolmasquim participou ontem do primeiro programa eldquo;Vozes da Energiaerdquo;, promovido na internet pela Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace). Para ler esta notícia, clique aqui.

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Vendas de veículos novos sobem 12,9% em janeiro na comparação anual

Balanço divulgado nesta quinta-feira, 2, pela Fenabrave, a associação que representa as concessionárias, mostra que as vendas de veículos novos no País subiram 12,9% no mês passado, quando comparadas ao volume de janeiro de 2022. No total, 142,8 mil unidades foram comercializadas no primeiro mês deste ano, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. Frente a dezembro, tradicionalmente um mês mais aquecido, houve queda de 34,2% nos emplacamentos. Ao comentar o primeiro resultado do ano, o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior, lembrou que em janeiro de 2022 os estoques das revendas ainda estavam baixos, dadas as restrições de produção nas montadoras. Já o declínio frente a dezembro é atribuído à sazonalidade, uma vez que as maiores despesas de início de ano, como pagamento de IPTU e material escolar, apertam o orçamento das famílias nesta época. eldquo;Como nossas projeções apontam para uma estabilidade nos emplacamentos de automóveis e comerciais leves em 2023, é interessante que os segmentos iniciem o ano com resultados positivoserdquo;, afirmou Andreta Jr, ao tratar do avanço de 11,9% dos emplacamentos de veículos leves, como carros de passeio, picapes e vans, no comparativo interanual. Conservadora em função das incertezas sobre a condução da política econômica e dos juros mais altos, a Fenabrave divulgou no mês passado projeções que indicam um mercado estagnado, pelo terceiro ano seguido, nas 2,1 milhões de unidades em 2023. Já a Anfavea, entidade das montadoras, prevê avanço de 3% das vendas e de 2,2% da produção de veículos durante o ano, levando em conta a melhora do fornecimento de componentes eletrônicos, cuja escassez provocou paradas de fábricas nos últimos dois anos. A indústria espera acumular uma eldquo;gorduraerdquo; no primeiro trimestre, quando as vendas se confrontam com uma base de comparação baixa, para atravessar o ano com crescimento.

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