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Projeto bipartidário propõe venda nacional de gasolina com maior teor de etanol

Um projeto de lei bipartidário que permitiria a venda nacional durante todo o ano de gasolina contendo uma mistura mais alta de etanol, conhecida como E15, foi reapresentado no Senado dos EUA na quinta-feira. O projeto recebeu apoio de um importante grupo comercial do setor petrolífero, o American Petroleum Institute. O projeto, reapresentado pela Senadora Deb Fischer, Republicana de Nebraska, e outros senadores, incluindo a Democrata Tammy Duckworth de Illinois, visa eliminar regulamentações inconsistentes que atualmente limitam a disponibilidade do E15 a certas regiões dos EUA. A indústria de biocombustíveis e os produtores de milho, que veriam oportunidades de mercado aumentadas com as vendas do E15 durante todo o ano, há muito defendem esta causa. Fischer e a Senadora Democrata Amy Klobuchar de Minnesota apresentaram inicialmente o projeto em 2023. Atualmente, o governo dos EUA limita as vendas de gasolina E15 durante os meses de verão devido a preocupações com a poluição atmosférica, uma alegação contestada pela indústria de biocombustíveis. Se a legislação for aprovada, provavelmente substituirá um pedido aprovado pela administração Biden em fevereiro de 2024, que permitia vendas expandidas de E15 em estados do Meio-Oeste ainda este ano. Este pedido é menos atraente para as partes interessadas da indústria em comparação com a legislação nacional proposta, pois poderia potencialmente levar a aumentos localizados nos preços dos combustíveis e problemas de abastecimento. O American Petroleum Institute (API), um grupo comercial do setor petrolífero que ocasionalmente tem divergências com a indústria de biocombustíveis, expressou seu apoio à legislação de Fischer. Will Hupman, vice-presidente de política downstream da API, afirmou que "Vendas nacionais de E15 durante todo o ano evitarão um confuso conjunto de regulamentações estaduais e darão aos consumidores acesso confiável aos combustíveis que usam diariamente." A indústria de biocombustíveis recebeu bem o projeto. Emily Skor, CEO da associação comercial de biocombustíveis dos EUA Growth Energy, disse: "Este projeto traria uma certeza há muito esperada ao mercado, economizaria dinheiro para os consumidores, impulsionaria o crescimento no heartland e reforçaria a dominância energética americana."

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Stellantis, WEG e GWM vencem chamada de R$ 166 milhões para mobilidade verde

Stellantis, WEG e Great Wall Motors (GWM) foram selecionadas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a Fundação de Apoio da Universidade Federal de Minas Gerais (Fundep) para desenvolver tecnologias disruptivas de descarbonização do setor automotivo, com foco na eletrificação e nos combustíveis de baixa emissão. O resultado da chamada de Projetos Estruturantes do Programa Mover foi divulgado nesta quinta (13/2). Serão destinados R$ 166,2 milhões, sendo R$ 114,2 milhões do Senai e da Fundep e R$ 52 milhões de contrapartida das empresas. A Stellantis propôs o desenvolvimento de uma plataforma para testes de validação e desempenho de carregadores veiculares, veículos elétricos e soluções de energia. O projeto inclui ainda as montadoras Volvo, Nissan, Renault, Mercedes e Caio, e as startups Move, Renevive e Brain Robot. Também de olho no mercado de veículos elétricos, a WEG foi selecionada com o projeto MAGBRAS, que prevê a implementação do ciclo completo de produção nacional de ímãs permanentes de terras raras, um insumo para fabricação de motores. O projeto, que contempla desde a extração e processamento do minério até a produção final e a reciclagem de ímãs em fim de vida útil, contará com a infraestrutura do Senai de Lagoa Santa (MG) e tem como parceiros Stellantis, Vale e Mosaic Fertilizantes, entre outros. Já a chinesa GWM planeja um centro de testes para combustíveis de baixa emissão usados em veículos híbridos e a combustão. Petrobras (Cenpes), Marcopolo, Volkswagen, General Motors, Stellantis e Elev são parceiras do projeto que vai analisar o ciclo de vida e o comportamento nos motores de diversos produtos: gasolina, etanol, biodiesel, diesel verde (HVO), diesel S10 ou R, bioetanol, biometano e nanopartículas. Chamada de projetos estruturantes Iniciativa do programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), as chamadas de projetos estruturantes buscam soluções de impacto industrial, com envolvimento de pelo menos cinco empresas, junto a uma instituição de ciência e tecnologia (ICT), além dos Institutos Senai de Inovação. As propostas selecionadas devem ser executadas em até 36 meses. Segundo o Senai, nove projetos participaram do edital lançado em julho de 2024, somando um orçamento de R$ 357,8 milhões.

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Petróleo fecha em queda com tarifas de Trump e possível acordo de paz na Ucrânia em foco

Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta quinta-feira (13), ainda pressionados pela possível paz entre a Rússia e Ucrânia, e pelo anúncio de tarifas recíprocas pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Porém, o recuo foi limitado pelas incertezas sobre a permanência do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, bem como a elevação nas projeções de aumento da demanda em 2025 pela Agência Internacional de Energia (AIE). Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para março fechou em queda de 0,11% (US$ 0,08), a US$ 71,29 o barril, enquanto o Brent para abril, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 0,21% (US$ 0,16), a US$ 75,02 o barril. Hoje, a commodity aumentou as perdas da sessão anterior com a possibilidade de negociações de paz entre a Rússia e a Ucrânia promovidas pelo presidente Trump e com o anúncio de novas tarifas recíprocas pelo republicano. Peter Cardillo, da Spartan Capital, vê eldquo;fatores de demanda decorrentes dessas tarifaserdquo; contribuindo para o enfraquecimento do petróleo bruto, eldquo;no entanto, acreditamos que a extremidade baixa do nível de US$ 70 o barril provavelmente se manteráerdquo;. Mais cedo, os Houthis, militantes do Iêmen, afirmaram que vão retomar ataques no Mar Vermelho se Israel continuar a ofensiva em Gaza, trazendo mais dúvidas sobre a estabilidade no Oriente Médio. Enquanto isso, a AIE elevou levemente sua projeção para o avanço da demanda global por petróleo este ano e disse que a melhora de cumprimento de cotas de produção entre integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) está reduzindo um esperado superávit no mercado. *Com informações da Dow Jones Newswires

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StoneX reduz previsão de crescimento na demanda de diesel B do Brasil em 2025

O consumo brasileiro de diesel B, já com a mistura de biodiesel, deverá aumentar 3% em 2025 ante o ano passado, para um novo recorde de 69,3 bilhões de litros, mas a alta ficará abaixo do previsto anteriormente por conta de um crescimento "mais tímido" da produção industrial, afirmou nesta quinta-feira a StoneX. De acordo com a consultoria, apesar das estimativas de um novo recorde na produção de grãos em 2025, o que estimula o consumo do combustível, as expectativas de crescimento menor da produção industrial "acaba limitando parte dos ganhos" advindos do aumento no transporte de mercadorias agrícolas no país. A StoneX havia projetado anteriormente um aumento na demanda de diesel B para 69,9 bilhões de litros em 2025. Em 2024, a demanda por diesel B totalizou 67,3 bilhões de litros, marcando alta de 2,7% frente ao observado em 2023. "O resultado anual foi menor do que o esperado, em meio ao fraco desempenho do indicador observado em dezembro", pontuou a consultoria. Diante das expectativas de um avanço menor da demanda por diesel B, é esperado que as vendas de diesel A (puro) também registrem crescimento menos aquecido, de 1,5%, totalizando 59,1 bilhões de litros. As vendas de biodiesel deram um salto no ano passado, mas também ficaram levemente abaixo do previsto, somando 9 bilhões de litros, segundo a consultoria. "Ainda assim, o aumento da mistura obrigatória de 12% para 14% em março impulsionou fortemente a demanda, com o ano registrando um crescimento de 22,2% nas vendas de biodiesel em relação a 2023...", lembrou a StoneX. Segundo a consultoria, o aumento na demanda resultou em forte alta de mais de 40% nos preços do óleo de soja, principal matéria-prima do biocombustível. Além disso, no ano passado, o Brasil sofreu uma severa quebra de produção por conta de problemas climáticos. Em 2025, o avanço da mistura para 15% ante 14% e o crescimento da demanda por diesel B devem garantir um consumo adicional de cerca de 1,1 bilhão de litros de biodiesel, para 10,2 bilhões de litros, aumento anual de 12,6%. Neste ano, o Brasil está colhendo uma safra recorde de soja em torno de 170 milhões de toneladas, garantindo a disponibilidade da matéria-prima. A StoneX comentou que o consumo estimado de óleo de soja para biodiesel "surpreendeu" no ano passado, encerrando 2024 em 7,7 milhões de toneladas, alta de 33,5% em relação a 2023. Para 2025, a StoneX elevou sua estimativa de demanda de óleo de soja para biodiesel em 2025 de 8,2 milhões para 8,3 milhões de toneladas, o que representaria um crescimento de 8,1% em relação a 2024. (Reuters)

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ANP fará seminário sobre desempenho do mercado de combustíveis em 2024

A ANP realizará, hoje (13/2), a partir das 9h, o Seminário de Avaliação do Mercado de Combustíveis 2025 (ano base 2024). Os interessados podem assistir ao evento de forma virtual, ao vivo, por meio da plataforma Teams. O seminário tem como objetivo apresentar um balanço do trabalho desenvolvido pela ANP na regulação e fiscalização do abastecimento em 2024 e analisar a evolução do mercado de combustíveis. Entre as informações apresentadas, estarão dados de comercialização de cada tipo de combustível, importação e exportação, quantidade de agentes econômicos em cada segmento do mercado, dados de fiscalização, entre outras. Para assistir ao evento, clique aqui no dia e horário marcados.

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ANP fará seminário sobre desempenho do mercado de combustíveis em 2024

A ANP realizará, hoje (13/2), a partir das 9h, o Seminário de Avaliação do Mercado de Combustíveis 2025 (ano base 2024). Os interessados podem assistir ao evento de forma virtual, ao vivo, por meio da plataforma Teams. O seminário tem como objetivo apresentar um balanço do trabalho desenvolvido pela ANP na regulação e fiscalização do abastecimento em 2024 e analisar a evolução do mercado de combustíveis. Entre as informações apresentadas, estarão dados de comercialização de cada tipo de combustível, importação e exportação, quantidade de agentes econômicos em cada segmento do mercado, dados de fiscalização, entre outras. Para assistir ao evento, clique aqui no dia e horário marcados.

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