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Dona da Refinaria de Mataripe, Acelen ganha espaço no NE

Dona da Refinaria de Mataripe, Acelen ganha espaço no NE

A Acelen, companhia controlada pelo Mubadala que opera a Refinaria de Mataripe, na Bahia, tem buscado expandir sua participação no Nordeste. Avanços foram alcançados, segundo a empresa, no mercado de gasolina em Pernambuco e no Maranhão, mas o objetivo é aumentar o alcance de outros produtos, como o combustível marítimo, o eldquo;bunkererdquo;. eldquo;Estamos ampliando a relevância no Nordesteerdquo;, disse Cristiano da Costa, vice-presidente comercial da Acelen. eldquo;Desde quando assumimos [em 2022], foram investidos R$ 3 bilhões na revitalização da refinaria. Nos tornamos a segunda maior do país, com 14% da capacidade total de refino e 42% da capacidade do Nordeste.erdquo; A primeira do ranking é a Refinaria de Paulínia (Replan), segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Em 2022, quando a unidade foi vendida pela Petrobras, a então Refinaria Landulpho Alves (Rlam) tinha 2% do mercado de gasolina do Maranhão e 5% de Pernambuco. Hoje, Mataripe atende 35% do consumo de gasolina do Maranhão e 36% de Pernambuco. eldquo;A região Nordeste é deficitária em capacidade de refino. A maior parte do abastecimento era de produto importado ou por cabotagem da Petrobraserdquo;, disse Costa. Para ler esta notícia, clique aqui.

Supermercados do Espírito Santo testam nova escala 6x1, com folga todo domingo

Supermercados do Espírito Santo testam nova escala 6x1, com folga todo domingo

A Fecomercio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) do Espírito Santo decidiu testar uma alternativa de escala no varejo capixaba, a fim de diminuir o déficit de 20% de mão de obra no setor. Entre março e outubro de 2026, o varejo alimentar e as lojas de construção do estado vão fechar as portas todo domingo, conforme convenção coletiva de trabalho assinada em novembro. No acordo, também ficou definido um aumento salarial de 7%, acima da inflação. "As pessoas buscam flexibilização, não querem trabalhar aos fins de semana e preferem um emprego perto de casa, para não perderem tempo demais no trajeto", diz José Carlos Bergamin, vice-presidente da Fecomercio. "Os modelos instituídos de carga horária precisam ser rediscutidos", afirma. Daniel Sakamoto, gerente executivo da CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas), destaca que o varejo em todo o Brasil tem dificuldade não só de contratar, mas de manter colaboradores. A Abras (Associação Brasileira de Supermercados) tem 357 mil vagas em aberto. Na rede Supermercados BH, por exemplo, a quarta maior do varejo alimentar do país, que emprega 44 mil pessoas, existem 4.000 vagas em aberto, o que já limita a velocidade de abertura de lojas. Já na Plurix, 11ª rede de supermercados do ranking, a rotatividade é de 50%. O trabalhador tem muita opção de vaga disponível e pode escolher o que for melhor para ele", diz Sakamoto. As empresas, por sua vez, precisam manter permanentemente processos de seleção e treinamento. "Isso compromete a produtividade", afirma Sakamoto, lembrando que hoje as pessoas buscam condições mais flexíveis de trabalho, algo que vai de encontro à escala puxada do varejo: são seis dias trabalhados e um de folga, com trabalho aos feriados e fins de semana, a escala 6x1. No varejo capixaba, a convenção coletiva determinou que as empresas façam ajustes na escala para permitir as folgas aos domingos, de modo a não extrapolar 44 horas semanais, com máximo 48 horas considerando horas extras emdash;se elas existirem, deverão ser compensadas dentro de 120 dias ou, então, remuneradas, com acréscimo de 50% sobre a hora normal. Para Bergamin, também dono da rede Konyk, de moda jovem masculina, muitas lojas ficam abertas por longos períodos sem necessidade, especialmente depois da pandemia, quando cresceu a venda online. "Pode haver uma redução de custos das lojas e uma melhora na qualidade de vida dos trabalhadores. É isso que será testado no ano que vem". O acordo capixaba não vale para as lojas de shopping. SETOR DISCUTE SE SHOPPING DEVE FUNCIONAR ATÉ AS 22H Mas também do ponto de vista dos negócios, é preciso rever a escala nos centros de compras. "Existe uma grande discussão se o shopping deveria funcionar até as 10h da noite, assim como abrir aos domingos", afirma Alexandre Birman, CEO do grupo Azzas 2154 (dono de marcas como Arezzo, Annacapri, Vans, Hering e Reserva). Segundo Birman, havia uma premissa no varejo de que, após as 17h, a venda dobrava em relação ao restante do dia. "Mas isso não está mais acontecendo", diz ele, que acredita que as lojas poderiam abrir mais cedo. "Muitas mulheres, principalmente da classe A, vão à academia e depois querem aproveitar e passar no shopping para resolver alguma questão, fazer compras. Mas as lojas ainda estão fechadas". Por outro lado, diz, há uma venda cada vez maior no horário do almoço. Na opinião de Jorge Gonçalves Filho, presidente do IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo), que reúne grandes redes do setor, não tem como fugir da "matemática". "Se mudar escala e jornada, vai aumentar o custo", afirma, lembrando que quem deve pagar a conta é o consumidor. A Heamp;M, que inaugurou sua primeira loja no Brasil em agosto, no entanto, é um exemplo de varejista que adotou a escala 5x2 para seus funcionários. Gonçalves Filho afirma que o setor gostaria de remunerar melhor os colaboradores, mas sente a carga tributária. "A linha de custos de despesas de pessoal é uma das mais elevadas: para cada R$ 1 que eu pago para o meu colaborador, custa mais R$ 1 para a empresa", diz o executivo, contrário à ideia de fechar o varejo aos domingos. "Os vendedores são heróis, ficam lá de pé, com um sorriso nos lábios. Ninguém gosta [de trabalhar sábado e domingo]." O economista Leandro Rosadas, especialista em gestão de supermercados, concorda. "Ninguém quer ser caixa ou repositor de mercado", afirma. Mas ele acredita que existam alternativas para que os varejistas aumentem salários para atrair mão de obra e compensem este custo. Ganhos de eficiência em setores como consumo de energia e controle de embalagens, além de renegociar contratos de aluguel e de preços com a indústria, são exemplos. Para Rosadas, o uso de tecnologia, como a implantação de self-checkouts com vendas pelo WhatsApp com IA generativa, é um caminho sem volta para o varejo em geral a fim de compensar em parte a falta de profissionais. "Mas tem coisas que a IA não faz, como repor prateleira ou cortar uma picanha. Nestes casos, é preciso mesmo aumentar o salário."

Fim da escala 6x1 requer diálogo, e aprovação pode vir em 2026

Fim da escala 6x1 requer diálogo, e aprovação pode vir em 2026

O fim da escala 6x1 requer muito diálogo para que a medida seja validada no Congresso em 2026 e passe a vigorar a partir de 2027, diz o senador Paulo Paim (PT-RS), autor da PEC (proposta de emenda à Constituição) aprovada na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado na quarta-feira (10). O senador afirma que está disposto a buscar esse diálogo com todos os setores envolvidos, e fala saber que não vai ser fácil convencer o empresariado, mas diz ser "teimoso". "Na Constituinte, queríamos 40 horas, brigamos, e depois de muita luta fizemos um grande acordo para sair das 48 para as 44 horas. Como não engoli aquela história de perder, reapresentei a proposta várias vezes. Sou teimoso", afirma. A PEC aprovada na CCJ é de 2015. Antes, Paim já havia apresentado outros projetos tanto como deputado quanto como senador. Segundo ele, há cerca de oito propostas do tipo tramitando nas duas casas. Para o senador, não importa qual projeto será aprovado, desde que se reduza a jornada do trabalhador sem diminuir salário. O projeto proposto por ele reduz aos poucos a jornada. Se for aprovado em 2026, a partir de 1º de janeiro de 2027, a escala deve mudar de 6x1 para 5x2, ou seja, redução de 44 horas para 40 horas semanais. Ele acha que isso é possível. Depois, haveria a redução da jornada em uma hora por ano, até chegar em 36 horas semanais, na nova escala 4x3 já testada no Brasil e em diversos países do mundo. Segundo ele, a PEC 148 é resultado de uma longa batalha marcada por avanços, derrotas e muita insistência. Paim lembra que tudo começou ainda no período de Getúlio Vargas, quando o país deu seu primeiro salto ao fixar a jornada em 48 horas semanais. Décadas depois, na Constituinte de 1988, ele e outros parlamentares queriam ir além, e reduzir diretamente para 40 horas, mas após intensas negociações o Congresso fechou um acordo possível: 44 horas semanais. "Foi um avanço, porque uniu todo mundo", lembra o senador. Dentre os constituintes estava o hoje presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).Mesmo derrotados, Paim e outros deputados insistiram. Em 1994, apresentou um projeto de lei propondo as 40 horas sem redução de salário. Foi barrado. "Disseram que só uma mudança constitucional poderia alterar o patamar mínimo de 44 horas." No ano seguinte, voltou ao tema com a PEC 231/1995, que acabou arquivada. Já no Senado, insistiu mais uma vez com a PEC 75/2003, também arquivada anos depois. A PEC 148 surgiu em 2015 e hoje está no centro das discussões. Mas, para ele, a grande colaboração é da deputada Erika Hilton (PSOL-SP) e do vereador do Rio de Janeiro, Rick Azevedo, também do PSOL, e fundador do Movimento VAT (Vida Além do Trabalho). A palavra que ele mais repete é diálogo e cita as cinco audiências públicas realizadas no Senado neste ano, além de um debate em plenário, para mostrar que está disposto a ouvir todas as partes: empresários, trabalhadores e movimentos sociais. Sem disputar novo mandato em 2026 diz que irá dedicar todo o tempo para aprovar o fim da escala 6x1. "Chegou a hora do pega pra valer. É possível chegar a um acordo."

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