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Petrobras divulga resultado do primeiro trimestre nesta segunda (13)

A Petrobras divulga nesta segunda-feira (13) o resultado do primeiro trimestre de 2024, período conturbado para sua gestão, tanto do ponto de vista operacional quanto político. A expectativa é de lucro menor, mas ainda assim com elevados dividendos. Os três primeiros meses do ano tiveram petróleo mais caro em relação ao mesmo período do ano anterior, mas foram marcados por forte queda nas vendas de combustíveis pela Petrobras, apesar do represamento de preços nas refinarias. No front político, a empresa viveu um período turbulento após a retenção dos dividendos extraordinários sobre o lucro de 2024 (depois revista), que derrubou seu valor de mercado e quase culminou na demissão de seu presidente, Jean Paul Prates. Há duas semanas, a estatal divulgou seu relatório de produção, que indica um trimestre difícil para sua área comercial. As vendas de combustíveis pela estatal caíram 2,6% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. O mercado de gasolina foi afetado pela maior competitividade com o etanol, com queda de 6,8% nas vendas da estatal. As vendas de diesel caíram 3,4%, com aumento na mistura obrigatória de biodiesel a partir de março. A competição mais acirrada com o etanol levou a empresa a evitar reajustes nos preços da gasolina durante o período, mesmo com a elevação das cotações internacionais. O produto passou praticamente todo o trimestre com elevadas defasagens nas refinarias da estatal. Analistas apontam a crise política como outro fator que dificultou repasses aos preços internos. A gestão Prates passou semanas sob ataque de alas do governo após a retenção dos dividendos, decisão tomada em Brasília contra a vontade da direção da estatal. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu recuar e aprovou o pagamento de 50% dos dividendos extraordinários, como havia sugerido a empresa inicialmente, e Prates ganhou sobrevida no cargo. As ações da empresa reagiram e recuperaram as perdas durante a crise. Agora, analistas ouvidos pela Bloomberg esperam dividendos de cerca de R$ 15 bilhões, de acordo com a política de remuneração aos acionistas da companhia, que prevê a distribuição de 45% do fluxo de caixa livre a cada trimestre. Não é esperado, porém, qualquer pagamento adicional. Caso a empresa tenha lucro excedente, o valor deve ser destinado à reserva de lucros. As projeções da Bloomberg apontam para lucro líquido de R$ 25 bilhões no trimestre, queda de 34% em relação ao registrado no mesmo período do ano anterior, quando a companhia teve o segundo maior lucro trimestral de sua história. Já o Ebitda, indicador que mede a geração de caixa, deve cair 4% na mesma base de comparação, para R$ 69 bilhões.

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Grandes bancos mantêm financiamento aos combustíveis fósseis

Os maiores bancos do planeta, em particular dos Estados Unidos e Japão, distribuíram mais de US$ 700 bilhões (R$ 3,6 trilhões) no ano passado em apoio aos combustíveis fósseis. Os dados são da edição mais recente do relatório "Banking on Climate Chaos" (Investindo no Caos Climático, em livre tradução), publicado nesta segunda-feira (13). Desde a assinatura do Acordo de Paris em 2015, com objetivo de limitar a mudança climática a 1,5ºC na comparação com era pré-industrial (1850-1900), quase US$ 6,9 trilhões de dólares (R$ 35 trilhões) em empréstimos, emissões de títulos ou bônus foram direcionados para empresas de petróleo, gás e carvão. "Os bancos devem parar, em caráter de urgência, de financiar a expansão do petróleo e gás para favorecer o financiamento de energias sustentáveis para produção de energia elétrica", afirmou Lucie Pinson, fundadora e diretora da Reclaim Finance, em comunicado. Os quase 60 bancos analisados no relatório totalizaram US$ 705,8 bilhões (R$ 3,64 trilhões) no ano passado em diversas formas de apoio financeiro ao setor, uma queda de 9,5% na comparação com 2022. O banco americano JPMorgan é o maior apoiador do setor de combustíveis fósseis, com quase U$ 41 bilhões (R$ 211 bilhões) no ano passado(+5,4%). Atrás dele está os bancos japoneses Mizuho e MUFG, segundo os dados compilados por oito ONGs, entre incluindo Rainforest Action Network, Reclaim Finance e Urgewald. (AFP)

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Senado vota regras para planos de adaptação à mudança do clima nesta terça (14)

O Plenário do Senado deve analisar nesta terça-feira (14/5), a partir das 14h, um projeto de lei que estabelece normas para a formulação de planos de adaptação às mudanças climáticas (PL 4.129/2021). A proposta complementa a Política Nacional sobre Mudança do Clima (Lei 12.187, de 2009) em relação às medidas para a redução da vulnerabilidade e da exposição a riscos ante os efeitos atuais e esperados. As principais diretrizes gerais previstas incluem a criação de instrumentos econômicos, financeiros e socioambientais que permitam a adaptação dos sistemas naturais, humanos, produtivos e de infraestrutura; e a integração entre as estratégias locais, regionais e nacionais de redução de danos e ajuste às mudanças. O projeto, da Câmara dos Deputados, foi aprovado na Comissão de Meio Ambiente (CMA) no fim de fevereiro, com voto favorável do relator, senador Alessandro Vieira (MDB/SE). O texto aprovado foi o substitutivo do relator, que sugeriu alterações. Pela proposta, os planejamentos dos órgãos públicos devem conter medidas para integrar a gestão do risco e as estratégias de desenvolvimento local, estadual, regional e nacional. Além disso, as ações de adaptação devem estar ligadas aos planos de redução de emissão dos gases de efeito estufa. Segundo o texto do relator, os planos nacional, estaduais e municipais deverão ser disponibilizados na internet. O substitutivo estabelece que as ações deverão ser avaliadas, monitoradas e revisadas a cada quatro anos. No projeto original, esse prazo era de cinco anos. Se for aprovado pelos senadores, a proposta deve retornar para a análise da Câmara dos Deputados, pois passou por mudanças na CMA. (Agência Senado)

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ANP: abertura do mercado de gás será prejudicada por cortes

O processo de abertura do mercado de gás natural será prejudicado pela falta de pessoal e pelos cortes orçamentários da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), disse o diretor-geral Rodolfo Saboia, em entrevista ao estúdio epbr durante a Offshore Technology Conference (OTC) 2024, em Houston (Texas). eldquo;Não temos como não acreditar que isso vai acontecer, porque não há braços, não há braços e pernas. E agora, soma-se a isso, uma restrição também de caráter orçamentário inédita, que não é um mérito contingenciamento, é um corte orçamentário de 18%eldquo;, disse Saboia. O problema foi levantado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que apontou os efeitos da falta de recursos humanos na agência sobre a regulamentação do mercado de gás endash; a agência tem solicitado concurso para pelo menos 120 cargos efetivos, sem sucesso. eldquo;Não posso deixar de externar o impacto que isso tem na ANP, para as atribuições da ANP, para o gargalo que a ANP passa a ser por conta das tarefas que ela não é capaz de entregar resultados com a celeridade que é necessária, que nós gostaríamoserdquo;, disse Saboia. Na entrevista, Saboia fala também sobre outros temas importantes como a revisão das áreas exploratórias da oferta permanente e as medidas adotadas durante a crise provocada pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

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Preços do petróleo sobem com sinais de aumento na demanda

Os preços do petróleo subiram nesta segunda-feira, à medida que os sinais de melhoria da demanda nos Estados Unidos e na China, os dois principais consumidores de petróleo, contribuíram com uma recuperação após a queda de 1 dólar por barril da sessão anterior. Os futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos EUA subiram 0,86 dólar, ou 1,1%, a 79,12 dólares o barril. Os futuros do petróleo Brent subiram 0,57 dólar, ou 0,7%, a 83,36 dólares o barril. Os preços foram apoiados pelas expectativas de uma forte procura de gasolina nos EUA, uma vez que o grupo de motoristas AAA prevê que a atividade de viagens do Memorial Day deste ano será a mais elevada desde 2005, com as viagens rodoviárias atingindo um recorde desde 2000. Os estoques de petróleo dos EUA provavelmente caíram na semana passada, de acordo com uma pesquisa preliminar da Reuters com analistas. A queda dos estoques é normalmente um sinal de aumento da demanda. Os dados chineses divulgados no fim de semana mostraram que os preços ao consumidor subiram pelo terceiro mês consecutivo em abril, enquanto os preços ao produtor prolongaram as descidas, sinalizando uma melhoria da demanda interna. O país também planeja arrecadar 1 trilhão de iuanes (138,26 bilhões de dólares) para estímulo econômico. (Reuters)

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Chevron e Ipiranga firmam acordo, e marca Texaco retorna ao país

A Chevron e a Ipiranga firmaram um acordo para licenciamento da Texaco no mercado de varejo de combustíveis no país. A iniciativa pontua o retorno da marca ao país após 16 anos, quando a Chevron vendeu a rede de postos para o grupo Ultrapar, dono da Ipiranga. Com o acordo, a Ipiranga será licenciada da Chevron para vender combustíveis da Texaco, com foco em uma rede de postos da marca, além das lojas de conveniência Star Mart. Clique aqui para continuar a leitura.

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