06/08/2020
O ministro Paulo Guedes (Economia) disse nesta quarta-feira (5) que o novo imposto sobre pagamentos, planejado por ele, tem sido chamado de CPMF (Comissão Provisória sobre Movimentações Financeiras) por maldade ou ignorância. Ele disse que ninguém, nem o presidente da República, tem direito de interditar o debate sobre o tema.
“As pessoas inadequadamente, por maldade ou ignorância, falam que é CPMF. Mas não tem problema, o tempo é senhor da razão. Vamos seguindo em frente”, afirmou em audiência virtual da comissão mista da reforma tributária no Congresso.
O tributo pensado por ele seria aplicado a pagamentos, em especial sobre serviços e comércio eletrônico, com alíquota de pelo menos 0,2%. De acordo com os estudos do Ministério, renderia ao menos R$ 120 bilhões.
“O imposto digital é para pensarmos à frente, mas é claro que a economia é cada vez mais digital e isso está sendo estudado em países mais avançados. Netflix, Google, o brasileiro usa, e são belíssimas inovações tecnológicas, mas ainda não conseguimos tributar corretamente. Sim, estamos estudando”, disse.
A reportagem completa está disponível no site da Folha de S.Paulo.
Fonte: Folha de S.Paulo